Este livro investiga, ilustra e organiza diversas abordagens, nos trazendo “o espetáculo do circo dos horrores” no Brasil. Temos um esforço de análise teórica em nome da história e do que chamamos de teoria do rap. As conexões atemporais do contra movimento cortejam conceitos sociais, apresentando análises sobre o momento político e histórico vivenciado.
Ao considerar parte das letras do álbum O espetáculo do circo dos horrores do Facção Central, podemos trazer um texto histórico, que serve à disciplina da história que está se “indisciplinando”, mobilizando limites e potencialidades das metodologias nas humanidades. Para isso, o rap nos traz vínculos sociais promissores de resistência, pensamento e ação, em um mundo desfavorável. 
Aqui a imagem, a reflexão, a literatura, a praticidade e a temporalidade das ruas, e da sala de aula, entram para a conjuntura da história. A demonstração dos mundos conectados afeta profundamente o leitor e a leitora, abertos ao conhecimento que gesticula riscos; afastando-nos das zonas de conforto que o sistema dos “cânones” produz para o bem e para o mal, estabelecendo tanto mazelas quanto virtudes.
 
O AUTOR:
Marcelo da Cruz Cortes possui graduação em História pela Faculdade Porto-Alegrense e mestrado em História pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Cursando Doutorado na UFRGS. Tem experiência na área de História, com ênfase em Teoria da História, História do Anarquismo, Filosofia da História, História da Arte, História da Escravidão no Rio Grande do Sul e do Racismo no Brasil. Colaborador dos seguintes temas, projetos (movimentos) sociais: Instituto de Teoria e História Anarquista (ITHA), Coletivo Raízes Baobá, Projeto Social Boxe-Afro-Americano Soul Papo (Brasil - EUA), Rádio A Voz do Morro 88.3 FM, Resistência Popular - Montador de artes visuais.
 
O ILUSTRADOR:
As ilustrações do artista Marcelo ­Monteiro trabalham sobre as urgências dos nossos tempos, cuja realização manifesta uma história vinculada, nos permitindo enraizar movimentos. Dialogando assim temos uma nova forma de experimentar a História em sua definição crítica e propositiva. De fato, a vida pode ser um desenho musicalizado, ligado a nossa consciência e inconsciência histórica; seria justamente essa relação conturbada que a arte ao descrever o mundo nos permite fortalecer gêneros literários, científicos e políticos. Esta visualização promove um estilo que busca penetrar na realidade, permitindo ao rap ser um campo fecundo de experiência e circuito de conhecimento. Portanto, não é mais possível negar e diminuir a concepção de mundo do rap, como cultura que transforma e revoluciona a vida das pessoas.
 
Pré-venda até 24/08/2022, com dedicatória dos autores e brinde especial.
Entrega prevista para outubro de 2022.