top of page

Eu conheço muita gente (são muitos anos de gente, como diria o Spinetta). 

Muita gente extremamente talentosa. Extremamente.

Mas de cumprimentar, conversar um pouco, apertar a mão, só um.

O nome dele é Leo Maslíah.

Um gênio é um cara que tem ideias que ninguém mais teve. Até por isso, um gênio não é um cara daqueles que todo mundo pode gostar de tudo que ele faz. 

Verdadeiros gênios erram, nos dois sentidos da palavra. Leo Maslíah é um gênio errático. Quem mais você conhece que, aos 70 anos, tenha igual número de discos? Sim, é isso mesmo. Ele lançou SE-TEN-TA discos. Tocando Bach, compondo canções pop, fazendo música de vanguarda, discos instrumentais, com banda, orquestra, voz e violão, voz e piano, só voz... falando.

E em que nível de realização? Ao piano, com técnica de concertista de primeiro nível. Cantando, não se engane: é extraordinário, ainda que aquela persona que ele criou como intérprete distraia os menos avisados sob a aura do “ele é mais um intérprete do que um cantor, né?”. Não. Ele é um intérprete E um cantor foda. Fo-da.  

Só isso já era um mundo.

Mas o Maslíah já lançou 46 livros. Sim. Qua-ren-ta-e-seis. Também erraticamente geniais: tem poesia, novela, contos, crônicas, peças de teatro, relatos, quadrinhos.  

(E o cara também dirige e atua em teatro).

Tenho acompanhado muito de perto a produção do Leo desde seu primeiro disco, desde seu primeiro livro. Convivemos um tantinho muitas vezes ao longo dos últimos 35 anos. Dividimos palcos e estúdios muitas vezes. 

Com essas milhares de horas de Maslíah eu posso garantir pra vocês: eu conheço muita gente talentosíssima. 

Mas só um gênio.

O nome dele é Leo Maslíah.

 

Arthur de Faria.

 

SOBRE O AUTOR

Leo Maslíah (1954) estreou como músico publicamente em 1974 interpretando um concerto para órgão e cordas de Haendel. Em 1978 se apresentou tocando música popular e desde então realizou apresentações no Uruguai, no Brasil e em outros quinze países. Publicou mais de 40 livros, desde Hospital Especial  (Imago, Montevideo, 1983) até Literatura con vallas (Criatura editora, 2017). Editou cerca de 50 discos de música popular ou impopular, desde Cansiones barias (1980) até Segundo Jazz (2024). Seus discos Árboles y Leo Maslíah toca Bach ganharam em 2008 e 2020 o prêmio Gardel (Argentina) como melhor álbum instrumental e melhor álbum de música clássica respectivamente. Compôs música sinfônica, de câmara e uma ópera, Maldoror, que estreou no Teatro Colón de Buenos Aires em 2003. Escreveu e dirigiu numerosas obras de teatro. Em  2000 e 2013 recebeu o Prêmio Nacional de Literatura (Uruguay) na categoria Comédia e em 2019 na de Narrativa; em 2012 obteve o Premio Anual de Música (Uruguay) na categoria Jazz/Fusión/Latina.

 

Capa: Tomás Culleton.

Tradução: Fabio B. Pinto e Demétrio Xavier.

Revisão: Laura Rossini dos Santos.

Carta a um escritor latino-americano

R$ 60,00Preço
Quantidade
  • ISBN

    978-65-85243-48-3

  • Idioma

    Português.

  • Tamanho

    144 páginas.

  • Formato

    140x210mm.

Editora Coragem

Rua Sofia Veloso, 49, sala 04

Porto Alegre, RS

(51) 98014.2709

contato@editoracoragem.com.br

CNPJ 37.165.408/0001-23

  • Facebook
  • Instagram

© Editora Coragem

bottom of page