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Nas páginas de “A primeira vida que eu tenho”, temos a conjunção da passagem do tempo com os sentimentos que carregamos. Uma protagonista-viajante, sem nome, chega a uma cidade, também sem nome, onde encontra Pedro, vendedor em uma das bancas do mercado público. À medida que uma amizade incerta se desenvolve, temos acesso a outros fragmentos e períodos da vida da protagonista, em uma rede de sentires que já não têm um tempo definido. Tudo acontece em nós e ao mesmo tempo à nossa revelia. A ação do tempo é quase imperceptível, mas os sedimentos que se prendem em nós e os que se soltam à medida que caminhamos nos moldam a cada instante. Entre vazios e amores. Entre quem vai e quem fica. Entre quem somos e quem seremos. “A primeira vida que eu tenho” cria uma atmosfera de ambiguidade, entre tempos e sentimentos, para desconstruir a noção de que sentimentos possuem escalas. Não é possível categorizar o amor e o afeto. Eles existem da maneira que são, independentes do que são.

 

A autora

Gosta de ler, escrever e do silêncio das praias vazias. Jornalista por formação, escritora pelo amor às palavras. Conta histórias para reinventar a realidade. Nunca deixou de ter por perto um livro, um caderno, uma caneta. Entre os ruídos da rotina, nada para não se perder. Nasceu em 1990 e atualmente vive em Porto Alegre, mas não considera que seja de lugar nenhum. Autora de “Dançar na beira do abismo” (Letramento, 2020).

E-book A primeira vida que eu tenho

R$ 10,00Preço
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